O assassinato de um menino de 10 anos chocou moradores da vila de Maratauna, localizada na zona rural de Viseu, no nordeste paraense. De acordo com a Polícia Civil do município, a criança foi esquartejada por Anderson da Luz Silva, de 19 anos, que é sobrinho da vítima e, segundo familiares, sofre de distúrbios mentais. Braços, pernas e órgãos internos da criança foram separados pelo acusado, que teria se utilizado de um terçado para o trabalho. Anderson está foragido.
"Testemunhas afirmaram que o acusado pretendia realizar um ritual de canibalismo com o corpo da criança, ou seja, ele comeria partes do corpo da vítima", disse o investigador de polícia Odirlei. A teoria surgiu depois que uma fogueira foi encontrada na mata que fica perto do local onde o crime ocorreu. "Tinha uns pedaços de lenha e uma fogueira acessa. Alguns moradores afirmam que neste local, que de fato é o local do crime, Anderson cometeria o ritual antropofágico".
Os policiais encontraram as partes do corpo da vítima por volta das 9 horas de ontem. "Ele arrancou a cabeça, separou a massa encefálica, retirou as vísceras, braços e pernas, e deixou tudo espalhado pela mata, que fica próximo da vila", detalhou o investigador. Uma equipe policial foi até o local da ocorrência para levantar informações sobre o homicídio. "Quando chegamos lá encontramos as pessoas abismadas com a crueldade do crime e, ao mesmo tempo, enfurecidas. Elas procuravam pelo Anderson, que, segundo informaram, se escondeu no mato", disse o investigador Odirlei.
O pai da vítima, José Moura da Silva, esteve na Delegacia de Polícia Civil de Viseu para prestar depoimento. Ele contou que Anderson é usuário de drogas e sofre de problemas mentais.
O corpo da criança foi removido para o Hospital Municipal de Viseu, para ser periciado. Depois será liberado para a família.
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