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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Polícia Civil ouve depoimento de preso apontado por envolvimento em triplo homicídio em Capanema

Jonas Saraiva de Oliveira está preso

O delegado Eduardo Rollo ouve, nesta sexta-feira, 18, às 10 horas, o depoimento do preso Jonas Saraiva de Oliveira, de apelidos "Pato Rouco", "Pato da Caveira", e "Joninha", acusado de envolvimento em um triplo homicídio ocorrido em Capanema, nordeste paraense, em outubro deste ano. Ele foi preso, no domingo passado, no interior do Hospital Metropolitano, em Ananindeua, após ter sido baleado. O acusado está com mandado de prisão temporária decretado pela Justiça de Capanema em decorrência de inquérito policial. O depoimento será realizado na Divisão de Homicídios, da Polícia Civil. As vítimas são o ex-presidiário Antônio Deivission Maia Coimbra, o comerciante Daniel Monteiro da Silva e o mototaxista Ulisses Lima Maia. Os três foram baleados em 8 de outubro deste ano, no centro de Capanema.
A investigação se iniciou através do registro de Boletim de Ocorrência Policial. Na época dos crimes, o delegado Bruno Brasil Lima, da Polícia Civil de Capanema, deu início às investigações. Policiais civis da Divisão de Homicídios, sob coordenação do delegado Eduardo Rollo, foram deslocados até Capanema, para assumir as investigações. A equipe policial apurou que uma das vítimas, Antônio Deivisson, que era conhecido como "Deivinho", estava preso no Centro de Recuperação de Capanema, acusado de roubo qualificado e porte ilegal de arma de fogo. Após audiência em 6 de outubro, ele foi absolvido dos crimes e teve alvará de soltura expedido pela Justiça. O documento de soltura foi encaminhado ao oficial de Justiça no dia seguinte, às 17 horas, e repassado à direção do presídio Centro de Recuperação de Capanema, meia-hora depois. Após verificar que o preso não tinha outros mandados de prisão, ele foi liberado, no dia seguinte, às 11horas e 15 minutos.

Depois de deixar o presídio, Antônio Deivisson pegou um mototáxi e foi seguido pela dupla de criminosos usando capacete em uma moto. Dos quatro disparos feitos pelo pistoleiro, três acertaram Antonio Deivisson e uma acertou o mototaxista Ulisses. Os criminosos já fugiam, quando um deles percebeu que Antônio ainda estava vivo e assim retornaram ao local para consumar a execução. A vítima ainda chegou a correr para se esconder em uma casa, onde o atirador o encurralou. Nesse momento, a outra vítima, ao ouvir os disparos, Daniel Monteiro da Silva, abriu a janela da casa ao lado, mas foi surpreendido pelo motoqueiro, que atirou duas vezes contra Daniel, para não ser reconhecido. O homicida foi até Antônio e deu mais quatro tiros fatais. As investigações mostraram que os criminosos tinham informações privilegiadas, pois sabiam da saída de Antônio do presídio e assim planejaram a morte do presidiário.

No dia 9 de outubro, um dia após os crimes, o NIOP (Núcleo Integrado de Operações de Capanema) recebeu denúncia anônima que apontava Jonas Saraiva de Oliveira como suspeito de envolvimento nos homicídios. Segundo a denúncia, ele teria chegado à casa de uma mulher, logo após as mortes, e comentado com a moradora da residência que "precisava se esconder, pois havia feito besteira, já que era para matar um e acabou matando dois”. Após ouvir três depoimentos de testemunhas, a equipe policial foi identificado o suspeito como "Pato Rouco". As investigações apontara que, para cometer o crime, ele obteve um capacete emprestado de uma senhora, para praticar o crime. Com as apurações, o outro envolvido no crime também foi identificado e teve sua prisão solicitada à Justiça. As investigações do caso prosseguem.
            

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