A Polícia Civil autuou em flagrante o professor Douglas
Corrêa Lima, 28 anos; o estudante Fabrício Pereira Almeida, 19, e o pintor
Weliton Vieira dos Santos, 28, por estupro de uma adolescente, de 17 anos, na
última sexta-feira, 27, em Juruti, oeste paraense.
Eles são acusados de embriagar a vítima com Vodka, durante
uma festa, no bairro São Marcos, e depois violentá-la sexualmente. O crime
teria ocorrido na casa do professor. Exames médicos comprovaram que a
adolescente foi abusada sexualmente. Os acusados negam o crime.
Eles estão presos em Juruti à disposição da Justiça. De
acordo com o delegado Jaime Paixão, responsável pelo inquérito, a vítima teria
sido abusada por volta de 4 horas da manhã de sexta-feira.
Em depoimento, a garota relatou que no dia anterior havia
participado da festa de comemoração pela vitória do time de futebol amador do
bairro. A equipe de futebol era coordenada pelo professor e a vítima dançava em
uma quadrilha junina também coordenada por Douglas Lima.
Após a festa, cerca de 15 pessoas, entre elas a vítima, foram
até a casa do professor, onde ali ficaram bebendo, até durante a madrugada,
quando a maioria foi embora, deixando no local apenas a adolescente com quatro
homens, entre eles, o professor. Ainda, conforme a vítima, quando um deles saiu
da casa, os demais aproveitaram e a levaram para o quarto da casa, onde abusaram
sexualmente da vítima.
O fato teria sido testemunhado pelo outro homem que havia
saído da casa e que ao retornar teria presenciado o estupro coletivo. Foi nesse
momento, apurou o delegado, que a vítima foi socorrido pelo quarto homem que a
ajudou a sair da casa.
A Polícia Militar foi acionada e conduziu o professor e
outros dois homens, entre eles a suposta testemunha do crime, para a Delegacia.
Um dos acusados já havia fugido da casa, mas foi preso por volta do meio-dia.
Conforme o delegado, a vítima passou por exames que atestaram
os abusos sexuais. "Houve conjunção carnal e atos libidinosos diversos da
conjunção carnal", explica. Diante das provas, o delegado autuou os
acusados em flagrante pelo estupro.
O flagrante foi homologado pelo juiz titular da Comarca de
Juruti, Rafael Grehns, que converteu as prisões em preventivas, citando como
referência, em seu despacho, o caso de uma adolescente, que teria sido vítima
de estupro coletivo, no Rio de Janeiro, semana passada.
Blog do Odecy Guilherme
Com informações da Polícia Civil do Pará