Até o final da tarde de ontem a polícia de Castanhal ainda não havia conseguido esclarecer as circunstâncias da morte do adolescente Felipe Moura de Souza, de 16 anos. Por volta das 5h30 de ontem, ele morreu quando passava defronte à subestação da Celpa localizada na rodovia Transapeú, estrada que liga o centro de Castanhal ao distrito do Apeú.
Não se sabe se a morte foi provocada por uma queda ou se houve uma tentativa de assalto contra ele que, para se livrar do ataque, teria tentado desviar e acabou caindo. Ele quebrou o pescoço na queda. A motocicleta sumiu.
Segundo o borracheiro Claudionor de Souza, pai da vítima, Felipe saiu de casa pilotando a motocicleta Titan, cor prata e placas NSK-0006, de Castanhal, para deixar um irmão, de prenome Elias, numa indústria de alimentos localizada na BR-316. Ele retornou para sua casa, no loteamento Santa Helena, rua São Miguel, bairro Nova Olinda, para apanhar seu outro irmão, Natanael, para deixá-lo na parada de ônibus, já que ele iria para Belém.
Claudionor de Souza foi surpreendido pela notícia de que o filho estava morto no asfalto da rodovia Transapeú.
O pai do rapaz disse à reportagem que um dos bombeiros que foram prestar socorro à vítima teria visto, enquanto o carro da fazia manobra para se aproximar do local do acidente, que dois homens estariam retirando um anel de um dedo da vítima. E que quando esse bombeiro chegou não viu mais os homens nem a motocicleta.
Ainda conforme informou o borracheiro, existe uma segunda versão: a de que fora mesmo um acidente que matou Felipe, e quando várias pessoas chegaram para prestar socorro, um homem teria levantado a moto, que estava com a chave no contato, e foi embora levando o veículo.
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