
Uma menina de 7 anos de idade de prenome Eduarda, desapareceu
na Pousada Vale do Guamá, na zona rural do município de Ourém no Nordeste
Paraense.
O fato se deu no final da manhã de Domingo dia 20. Uma
família composta de pai, madrasta e duas meninas foi ao balneário denominado
Pousada Vale do Guamá para passar o domingo.
O balneário recebe muitos visitantes aos finais de
semana, as pessoas são atraídas pela criatividade do proprietário que se
empenhou em oferecer aos turistas conforto e o contato direto com a natureza.
No entanto, o local exige muita atenção dos pais que levam crianças, pois elas
correm o risco de ficarem perdidas no bosque ou ir para uma pequena crôa de
areia no rio que possui forte correnteza. Uma placa colocada no bar alerta os
visitantes sobre os perigos.
Às 11 horas da manhã a família chegou. O pai acompanhava as
duas filhas que estavam passando férias em companhia da madrasta, pois a mãe
biológica havia ficado em Icoaraci e permitido que as crianças viessem a passeio
até Ourém.
O pai conta que em dado momento ele saiu da crôa e se dirigiu
até o bosque para trocar a roupa de banho atrás de uma arvore, e que a filha
havia saída a sua procura, ao voltar não encontrou a criança. Ao ser indagada
sobre o paradeiro da irmã, a garotinha de aproximadamente 5 anos que estava ao
lado de Eduarda, disse que a irmã havia "ficado" na água.
O alarme foi dado e muita gente começou a procurar a garota
supondo que ela estivesse perdida no bosque, o pai andava desesperado, chorando
e gritando o nome da filha que ecoava no meio do mato, nas trilhas e até na
mata. Outras pessoas acostumadas a mergulhar passaram a vasculhar as vargens do
Rio Guamá.
O tempo foi passando e por volta das 4 horas da tarde a
garotinha não havia aparecido, a policia de Capanema foi comunicada uma vez que
em Ourém não há quartel, apenas um destacamento da Policia Militar. O Corpo de
Bombeiros também é de Capanema.
Em Ourém só existe a operadora Tim e o balneário fica
totalmente fora da área de alcance da torre. O pai bastante abalado
emocionalmente conseguiu ligar de um telefone rural para comunicar a mãe
biológioca sobre a tragédia, ela entrou em desespero do outro lado da linha
telefônica. O pai falava que o momento não era para achar um culpado e que todos
deveriam se irmanar para achar a criança, dizia ainda que se a culpa fosse
dele, Deus saberia como puni-lo. Todos no balneário ficaram emocionados com o
drama da família. Eduarda tinha 7 anos, branca, era muito inteligente, sabia os
nomes dos pais e havia decorado os números dos telefones celulares dos pais.
Reportagem Adriane Oliveira
fonte JNP
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