A polícia já identificou e autuou em flagrante integrantes do
bando responsável pela invasão e destruição da delegacia de polícia no
município de Maracanã, no nordeste paraense, na madrugada de ontem quarta-feira
dia 13. Até o momento, 19 pessoas - entre elas cinco adolescentes - já estão na
sede da Superintendência Regional de Castanhal. Autuadas, elas responderão
pelos crimes de formação de quadrilha, dano qualificado, lesão corporal,
corrupção de menor, incêndio, incitação ao crime, arrebatamento de preso, tráfico
de drogas e associação ao tráfico. O vereador eleito em Maracanã, Geovan
Pinheiro Martins, é acusado de ter chefiado a ação criminosa. Em sua residência
foram encontradas 40 gramas de óxi.
O crime ocorreu por volta de 2horas e 30 minutos, após uma
guarnição da Polícia Militar ter prendido por desacato um jovem identificado
até o momento como "Paulinho". Segundo o delegado Luís Xavier,
superintendente regional da Zona do Salgado, a Polícia Militar foi acionada por
moradores incomodados com o volume do som do automóvel de “Paulinho”, que
estava na praça. Após o primeiro contato com os policiais, “Paulinho” teria
diminuído o volume do som, mas depois voltou a aumentá-lo e passou e desacatar
os policiais militares, que o conduziram até a delegacia.
O vereador Geovan Martins, que estava na praça no momento da
abordagem, teria incitado um grupo de aproximadamente 30 pessoas a invadir e
depredar a delegacia, para impedir a prisão de “Paulinho”. Armados com pedras e
pedaços de madeira, o bando invadiu o prédio, destruiu móveis, equipamentos e
documentos, incendiou uma viatura da Polícia Civil, agrediu dois policiais e
ameaçou explodir o local com um botijão de gás. A chegada de reforço policial
impediu mais esse crime.
Assim que o tumulto começou, policiais que estavam de plantão
no local acionaram a Superintendência Regional e solicitaram auxílio. Além das
equipes de policiais militares, policiais civis das cidades de Igarapé-açu e
Castanhal foram enviados a Maracanã para conter o vandalismo. As 19 pessoas
detidas, até o momento, foram levadas para a Superintendência Regional, em
Castanhal, para prestarem depoimentos. A polícia continua buscando os demais
envolvidos no ataque à delegacia.
Fonte: Polícia Civil
 
 
 
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