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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Presidente Dilma chega hoje ao Pará. Em Castanhal, comitiva inaugura obra.


A presidente Dilma Rousseff (PT) fará sua primeira visita ao Estado do Pará após quase dois anos de seu segundo mandato. O local da visita será o município de Castanhal, distante 68 KM de Belém. A presidente desembarcará, por volta das 9h10 de hoje, na Base Aérea de Belém, de onde partirá para Castanhal. O objetivo da viagem é a inauguração do residencial Jardim dos Ipês, onde serão entregues 1.412 residências construídas no projeto "Minha Casa, Minha Vida", do governo federal. A visita servirá também para um encontro reservado entre a presidente, o governador Simão Jatene e o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.
Após desembarcar em Belém, a presidente segue direto para Castanhal. Naquela cidade, por volta das 10h15, ela visitará uma residência e fará a foto oficial da inauguração da obra. O retorno da presidente, segundo a assessoria da Presidência da República, está previsto para ocorrer às 12h30. Ele chega a Brasília (DF) às 15h40.
A visita servirá para a exposição de demandas locais. Na Base Aérea de Belém, a presidente será recepcionada pelo prefeito da capital e pelo governador do Estado. Em seguida, eles também partirão para Castanhal. Como a presidente desembarcará com uma comitiva, os dois tucanos devem seguir para Castanhal em aeronaves diferentes daquela que transportará Dilma Rousseff. Na cidade, a reunião servirá para a discussão de projetos entre entes federal, estadual e municipal.
Parcerias - O prefeito de Castanhal, Paulo Titan (PMDB), também aproveitará a visita para solicitar parcerias com o governo federal. Para ele, a importância estratégica de Castanhal, cidade-polo do nordeste paraense, é argumento para a garantia de novos projetos. "A cidade recebe muita gente em razão das grandes obras, como o porto de Espadarte, no município de Curuçá, e o porto de Pernambuco, em Inhangapi. Nos próximos quatro anos, queremos 10 mil residências no programa", afirma o prefeito. "Precisamos tirar uma parte da população de uma condição ruim. Castanhal precisa de muita coisa".
Programa - O programa Minha Casa, Minha Vida está distante de compensar o déficit habitacional paraense, afirmou, na coletiva de imprensa, a presidente da Cohab, Noêmia Jacob. "As construções são sempre pequenas frente às nossas demandas", declarou. Fora o déficit quantitativo, com mais de 284 mil unidades, o Pará possui um extenso passivo em qualidade. Residências que não possuem condições básicas para comportar seus moradores. Segundo Jacob, há 32 mil acomodações inadequadas, 25 mil casas sem banheiro e 95 mil com mais de três pessoas por cômodo.
Os próximos projetos do programa englobam a capital paraense. Em Belém, segundo Jacob, 2.212 unidades serão contratadas, sendo 1.700 na estrada do Maracacuera, 288 no bairro do Tenoné II, 102 no Tenoné I e 122 no distrito de Icoaraci. A Cohab ainda discute a construção de novos residenciais, projeto que enfrenta apenas um empecilho. "Com o preço elevado dos lotes em Belém, as empresas não se interessam, já que o custo geral se eleva", ponderou a presidente da Cohab. Conforme estudo da companhia, o mesmo acontece nas regiões do Marajó e do Baixo Amazonas, onde os custos de construção são elevados pela dificuldade logística.

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