A praia de Ajuruteua está entre as várias praias do
território Brasileiro ameaçadas de desaparecimento. Isso acontece por conta da
escassez progressiva da areia e a erosão costeira.
A cada ano o mar litorâneo avança e leva consigo casas e
restaurantes que foram construídos as margens da praia. Especialistas afirmam
que esse fenômeno tem influencia direta das mudanças climáticas e o
aumento do nível do mar. Apesar da grande preocupação dos bragantinos e
turistas que visitam a bela praia de Ajuruteua, a situação ainda tem solução.
No dia 25 do mês passado, autoridades públicas,
representantes de órgãos em defesa do meio ambiente e o prefeito municipal de
Bragança, João Nelson Magalhães, estiveram reunidos no auditório de um hotel no
centro da cidade de Bragança para assistir a apresentação de um projeto que
visa solucionar o problema da erosão em Ajuruteua.
O encontro foi iniciativa do prefeito municipal que junto a
comunidade está preocupado com a qualidade de vida da população e a preservação
de um dos principais cartões postais do Brasil que ameaça sumir.
A empresa responsável pelo projeto é a Ekipando –
Importadora, Comércio e Serviços LTDA, com instalação em Belém, em parceria com
a Masterserv cujo trabalho é pioneiro em bolsacreto e colchacreto, tecnologia
usada no combate a erosão, que em novembro do ano passado se apresentava em
Salinas, município do litoral paraense, através de um workshop de combate a
erosão em praias. Francisco de Assis, presidente do Conselho Municipal de
Turismo de Bragança, apresentou a situação de Ajuruteua a Nelson de Abreu
Pinto, presidente do Conselho Nacional de Turismo (CNTur) que estava no
encontro, e se sensibilizou com a realidade da praia bragantina. Nelson Abreu
foi quem indicou as empresas a desenvolverem estudos sobre Ajuruteua com o
objetivo de salvar a praia e a economia que gira em torno do turismo. A
Ekipando e Masterserv logo se interessaram pelo caso e se prontificaram a
estudar o balneário.
As duas empresas estão em Bragança há dois meses estudando as
condições climáticas e de relevo da praia de Ajuruteua. Com o uso de
ferramentas avançadas e monitoramento através de satélite, a empresa chegou a
seguinte conclusão: “a erosão da praia tem solução”. Mas o
custo será de quase 30 milhões de reais, um investimento alto, porem
necessário, já que a praia tem alto poder atrativo. Todo esse recurso não pode
ser visto como problema, já que a verba pode ser adquirida através de projetos
que devem ser apresentados ao Governo Federal.
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