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sábado, 2 de fevereiro de 2013

Projeto de combate a erosão em Ajuruteua pode 30 milhões


A praia de Ajuruteua está entre as várias praias do território Brasileiro ameaçadas de desaparecimento. Isso acontece por conta da escassez progressiva da areia e a erosão costeira.
A cada ano o mar litorâneo avança e leva consigo casas e restaurantes que foram construídos as margens da praia. Especialistas afirmam que esse fenômeno tem influencia direta das  mudanças climáticas e o aumento do nível do mar. Apesar da grande preocupação dos bragantinos e turistas que visitam a bela praia de Ajuruteua, a situação ainda tem solução.
No dia 25 do mês passado, autoridades públicas, representantes de órgãos em defesa do meio ambiente e o prefeito municipal de Bragança, João Nelson Magalhães, estiveram reunidos no auditório de um hotel no centro da cidade de Bragança para assistir a apresentação de um projeto que visa solucionar o problema da erosão em Ajuruteua.
O encontro foi iniciativa do prefeito municipal que junto a comunidade está preocupado com a qualidade de vida da população e a preservação de um dos principais cartões postais do Brasil que ameaça sumir.
A empresa responsável pelo projeto é a Ekipando – Importadora, Comércio e Serviços LTDA, com instalação em Belém, em parceria com a Masterserv cujo trabalho é pioneiro em bolsacreto e colchacreto, tecnologia usada no combate a erosão, que em novembro do ano passado se apresentava em Salinas, município do litoral paraense, através de um workshop de combate a erosão em praias. Francisco de Assis, presidente do Conselho Municipal de Turismo de Bragança, apresentou a situação de Ajuruteua  a Nelson de Abreu Pinto, presidente do Conselho Nacional de Turismo (CNTur) que estava no encontro, e se sensibilizou com a realidade da praia bragantina. Nelson Abreu foi quem indicou as empresas a desenvolverem estudos sobre Ajuruteua com o objetivo de salvar a praia e a economia que gira em torno do turismo. A Ekipando e Masterserv logo se interessaram pelo caso e se prontificaram a estudar o balneário.
As duas empresas estão em Bragança há dois meses estudando as condições climáticas e de relevo da praia de Ajuruteua. Com o uso de ferramentas avançadas e monitoramento através de satélite, a empresa chegou a seguinte conclusão: “a erosão da praia tem solução”.    Mas o custo será de quase 30 milhões de reais, um investimento alto, porem necessário, já que a praia tem alto poder atrativo. Todo esse recurso não pode ser visto como problema, já que a verba pode ser adquirida através de projetos que devem ser apresentados ao Governo Federal.

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