Milli Modas

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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Advogada, filha e outra mulher são assassinadas

Foto: Arquivo Pessoal

A advogada Leda Martha Lucyk dos Santos, de 40 anos, a filha dela, Hanna Stela, de 10 anos, e a funcionária Taynara Siqueira foram assassinadas a facadas, na tarde de sábado (22), em Itaituba. Leda era procuradora do município localizado no sudoeste do Estado, a 1.626 quilômetros de Belém. O triplo homicídio ocorreu dentro da loja da advogada, a Belíssima Moda Íntima, localizada na travessa Victor Campos, no centro da cidade. O ex-marido da vítima, o ex-sargento do Exército e também advogado Altair dos Santos, é o principal suspeito do crime. Ele, que também é professor de Direito em uma faculdade particular de Itaituba, alega inocência..

Os corpos foram descobertos pela família da funcionária, que estavam sem notícias dela e foram à loja. Como o estabelecimento estava fechado, foi necessário pedir ajuda ao Corpo de Bombeiros para entrar. "O assassino pode ter cometido essa atrocidade e, em seguida, trancado a porta e levado a chave", disse uma amiga de Taynara.

Os corpos foram encontrados em um quarto, localizado entre a loja e a cozinha do prédio. Leda foi esfaqueada seis vezes, Hannah foi morta com três facadas e Taynara foi golpeada ao menos nove vezes. Alguns móveis estavam fora de lugar, o que indica que houve luta corporal entre o assassino e as vítimas. O crime chocou a cidade.

A Polícia Militar enviou uma guarnição à loja e depois chegaram homens da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros, para preservar o local do crime, uma vez que muitos curiosos estavam na área. Pessoas próximas ao ex-casal disseram à polícia que Altair dos Santos, de quem Leda dos Santos estava separada "havia algum tempo", não aceitava a separação e constantemente ameaçava a advogada de morte, tanto pessoalmente quanto por telefone e mensagens de texto. Em algumas dessas ameaças, ele disse estar disposto a matar a mulher e cometer suicídio.

Policiais da ronda ostensiva, acompanhados de agentes da Polícia Civil, foram ao apartamento de Altair dos Santos, onde o advogado foi preso. Ele negou ter cometido o crime. Enquanto isso, em frente à 19ª seccional de polícia, vários advogados esperavam pelo suspeito. A primeira informação dava conta de que Altair havia se entregado. "Porém, nós chegamos à seccional e soubemos que, na verdade, ele foi apanhado pela polícia", disse a presidente da subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Itaituba, advogada Cristina Bueno. Outros advogados foram ao local para manifestar solidariedade às famílias das vítimas e, em poucos minutos, o clima já era de tensão e revolta, o que forçou a polícia a mudar os planos e levar o suspeito para o quartel do 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM).

Blog do Odecy Guilherme

Fonte Portal ORM

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