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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Polícia fecha laboratório de refino de droga em Castanhal

Polícia fecha laboratório de refino de droga (Foto: Paulo Queiroz/Diário do Pará)
 Foto Paulo Allan Queiroz/Diário do Pará



A Polícia Civil, através do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) e Superintendência do Salgado, prendeu na tarde de ontem, em Castanhal, duas pessoas acusadas de tráfico de drogas. Os suspeitos produziam o entorpecente e depois distribuíam para as bocas de fumo da cidade.

Foram pelo menos dois meses de investigação intensificada no bairro da Saudade II, onde os suspeitos de tráficos estavam sendo monitorados. Depois de mais uma denúncia, a equipe policial foi ao local fazer uma averiguação, quando de repente uma mulher suspeita passou de motocicleta em alta velocidade.

Os investigadores fizeram uma perseguição de longe e viram a mulher entrando numa casa apontada como boca de fumo. Os policiais tentaram entrar na residência, mas o portão trancado levantou mais suspeitas, já que a mulher que fugia da polícia tinha se escondido na casa. Os investigadores cercaram a residência e pelos fundos entraram na casa, comprovando as suspeitas. “Estávamos na rua quando ela passou em alta velocidade, fizemos um monitoramento de longe. Quando ela entrou na casa, tentou se esconder trancando tudo. Mas conseguimos entrar, já que ela estava em flagrante, e comprovamos o tráfico de drogas”, contou o delegado do NAI, Fernando Rocha.

Na residência havia três pessoas, mas uma mulher conseguiu fugir. Foram presos em flagrante Maicon Dênis dos Santos Sales, 21, e Leiliane Lima de Almeida, 32. De acordo com a Polícia Civil, Maicon seria o químico do local que funcionava como um laboratório do tráfico. Os entorpecentes eram produzidos e, em seguida, distribuídos nas bocas de fumo de Castanhal. Foram apreendidas cinco porções grandes de pasta base de cocaína (420g), 28 petecas de pasta, cinco tabletes de haxixe (250g) e materiais usados para o refino da droga, como baldes, solução de bateria, barrilha leve e fermento. “Pegamos eles com a mão na pasta. Estavam produzindo pasta de cocaína para ser distribuída em outros locais, considerados bocas de fumo da cidade. O Maicon foi contratado por Leiliane apenas para preparar a droga. Ele é o chamado químico do tráfico. Não revelou quanto receberia da traficante, mas com certeza teria em troca um valor significante, pois foi muita droga apreendida”, disse Fernando Rocha.

Segundo ainda o delegado, os suspeitos, ao saberem que estavam cercados, tentaram se desfazer da droga, mas acabaram reconhecendo que tinham perdido a guerra para a polícia. “A primeira suspeita que tentasse fugir de moto passou para eles que a gente estava na área e por isso eles tentaram jogar a droga fora. O entorpecente foi jogado pela descarga e pela janela, mas era muita droga e conseguimos apreender mais da metade”, disse Rocha.

A Polícia Civil informou que Leiliane Lima era a dona do chamado “laboratório” e responsável pela distribuição da droga. “Depois de pronta, ela iria fazer esse serviço e distribuir o entorpecente para outros traficantes. Com certeza ela já tinha uma encomenda, pois tinha uma grande quantidade de droga sendo preparada. Mas acabou sendo presa em flagrante e vai pagar pelo seu crime”, concluiu Fernando Rocha.

O considerado químico da boca de fumo, Maicon Dênis, foi transferido para o Centro de Recuperação de Castanhal (CRCAST), já Leiliane Lima foi encaminhada para o presídio feminino em Ananindeua, onde está à disposição da justiça.


Blog do Odecy Guilherme
(Diário do Pará)
 

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