
Duas pessoas foram assassinadas durante o final de semana que
passou, em Castanhal, cidade do nordeste paraense. Uma das vítimas foi morta
com um corte de gargalo de garrafa no pescoço e a outra foi brutalmente
executada com várias pedradas na cabeça. As mortes teriam sido motivadas por
brigas após bebedeira. Agora cabe a Polícia Civil investigar os casos para
tentar localizar e fazer com que os envolvidos paguem pelos crimes na cadeia.
O primeiro crime violento ocorreu na sexta-feira (04), por
volta das 23h, no bairro Jaderlândia. Manoel Damião, 53 anos, morreu ao receber
várias pedradas na cabeça, desferidas por um desconhecido. Segundo a polícia, a
vítima se encontrava na rua Francisco Alves de Melo, ingerindo bebida
alcoólica, quando se desentendeu com um “parceiro de copo”.
Teria havido troca de socos entre os dois homens e um deles
saiu na vantagem derrubando ao chão seu oponente com um soco na testa, segundo
testemunhas. Mesmo desmaiado e caído ao chão, Manoel Damião recebeu várias
pedradas na cabeça e morreu após agonizar por alguns minutos.
OUTRO ASSASSINATO
Na madrugada de sábado (05), por volta de 1h30min, a vez de
ser assassinado foi a do jovem Raelson Rodrigues Ferreira, de 18 anos de idade.
Ele, segundo a polícia, também ingeria bebida alcoólica. “A vítima estava em um
bar, situado na rua da Cerâmica, no bairro Jardim Tropical, quando uma confusão
iniciou e o jovem levou a pior: ele foi atingido com um golpe de gargalo de
garrafa no pescoço e morreu ainda no local”, disse o sargento Alexi, comandante
da 1ª Cia de Castanhal.
O corte de garrafa quebrada atingiu a jugular provocando a
perda de grande quantidade de sangue e por isso Raelson Rodrigues faleceu
rapidamente, antes mesmo de a chegada dos bombeiros.
Os dois homicídios aconteceram em bairros considerados
perigosos e por isso a polícia acredita que algumas testemunhas sabem nome e
endereço dos assassinos, mas que preferiram não denunciá-los com medo de serem
as próximas vítimas. A “lei do silencio” mais uma vez prejudicando o trabalho
de investigação da polícia.
A Divisão de Homicídios (DH) está à frente dos casos. O
delegado Temmer Khayat pede a colaboração da comunidade para que os assassinos
sejam presos. “Liguem 190 ou 181 e denunciem para que nós possamos retirar
esses criminosos de circulação”, pediu Temmer.
Blog do Odecy Guilherme
Fonte Blog Rota Castanhal
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