
A Polícia Civil prossegue as investigações sobre a atuação de
um grupo de estelionatários preso, na última quarta-feira, 29, em Santa Isabel
do Pará, nordeste paraense. Eles são apontados por envolvimento em um golpe que
utilizava dos de servidores públicos federais para fazer, de forma fraudulenta,
empréstimos consignados, aqueles cujos valores são debitados direto no
contracheque. Quatro pessoas apontadas por envolvimento na associação criminosa
estão presas acusadas de falsificar documentos de identidade para obter valores
em dinheiro nos bancos a título de
empréstimo consignado. Os presos são Sandra Suely Cunha de Sousa, Maria do
Socorro Rodrigues Coelho, Antônio Carlos de Almeida Vale e Fredson da Costa
Tavares.
As investigações são presididas pelo delegado Daniel Castro,
da Seccional Urbana de Santa Isabel do Pará. Conforme o delegado, eles foram
presos após um dos integrantes do grupo ter feito um empréstimo no valor de 48
mil reais utilizando documentação falsa. Suely Sousa foi a uma agência
bancária, com uma identidade em nome de Elmira Nascimento da Silva, porém o
empréstimo não foi concedido por falta de margem consignável no contracheque. A
suspeita voltou ao banco trazendo um outro documento de identificação em nome
de Cezarina Maria Domingos Mileo pedindo para que o funcionário verificasse se
havia margem consignada disponível para efetuar o empréstimo.
Após desconfiar da ação, o funcionário do banco acionou a
polícia. Suely Souza foi presa após contrair o empréstimo no banco. O outro
envolvido no esquema, Fredson Tavares, é apontado como co-autor do crime. Já o
preso Antônio Vale é funcionário do Ministério da Saúde no município. Era ele o
responsável por repassar os contracheques originais e senhas de acesso ao
sistema SiapeNet aos comparsas para cometimento das falsificações.
Na casa em que Maria do Socorro Coelho foi presa, foram
encontrados diversos documentos adulterados que eram usados para praticar o
crime. Segundo o delegado Daniel Castro, Sandra Suely e Maria do Socorro
confessaram a participação nas fraudes. “Foi comprovado o envolvimento de todos
da associação através de ligações e mensagens nos celulares dos suspeitos, que
já estão presos à disposição da Justiça”, salienta. Agora, o próximo passo será
identificar outros possíveis envolvidos no crime, para que também venham a ser
indiciados no inquérito policial.
Blog do Odecy Guilherme
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