Agentes Penitenciários lotados no Centro de Recuperação Regional de Paragominas frustraram, na madrugada de domingo (22), uma fuga de pelo menos 50 presos de justiça.
Segundo informações, os presos haviam serrado as grades de quatro celas e estavam quase concluindo seus objetivos, quando foram surpreendidos pelos agentes. Imediatamente o Grupo Tático Operacional foi acionado e os presos foram encaminhados para a área de sol enquanto se fazia uma revista minuciosa e os reparos das celas.
Por volta das cinco horas da manhã, os agentes de plantão ouviram um barulho e saíram em busca do que tinha acontecido e detectaram que uma barra de ferro serrada havia caído ao chão, o que chamou a atenção dos agentes.
Logo após a chegada do GTO foi verificado que outras barras haviam sido serradas. Os agentes penitenciários trabalham em sistema de rodízio e a equipe da madrugada de domingo estava atenta a qualquer movimento, principalmente porque chovia muito e a qualquer momento poderia faltar energia e complicar ainda mais o serviço, haja visto que até hoje esta unidade prisional está sem grupo gerador de energia. O gerador que apresentou defeito desde dezembro do ano passado nunca foi recuperado, colocando em risco a segurança dos agentes e, também da população.
O diretor do CRRPA, Major Araújo está de férias e não se sabe se retornará ao comando da unidade que hoje está sob a responsabilidade do vice-diretor Erlânio Moreira.
Mesmo em número reduzido o trabalho doa agentes penitenciários lotados no CRRPA não deixa a desejar. É do conhecimento das autoridades estaduais que o Centro de Recuperação Regional de Paragominas além de estar parcialmente interditado pela Justiça não tem estrutura física adequada, em muitos setores há deterioração de paredes e as grades oferecem fragilidade. Até hoje a SUSIPE não concluiu a transferência dos presos que estão abrigados nos chamados containers, conforme determinação do Juiz Daniel Girão.
Inclusive, é bom ressaltar que a nova unidade prisional prometida pelo Governo do Estado, ainda hoje nem saiu do chão.
Fonte: Jorge Quadros
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