
Estava agendada para a manhã desta quarta-feira dia 4, uma
sessão extraordinária na manhã para votar a criação de uma Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI) contra a prefeita Elza Edilene Rebelo de Moraes (PR), de
Marapanim, nordeste paraense. A bancada de apoio da prefeita, no entanto, não
compareceu à sessão, que teve que ser cancelada.
A ação em conjunto dos vereadores causou revolta na
população, que ocupou a praça em frente à Câmara em protesto. Como ainda não há
previsão de nova data para sessão, as pessoas temem que novas ações dos vereadores
emprerrem a continuidade da implntação da CPI e as investigações sobre uma série de irregularidades na gestão de
recursos públicos na área da educação.
A denúncia tem como base um relatório da Controladoria Geral
da União (CGU) que, durante auditoria nos contratos realizados pelo município,
constatou problemas de pagamentos de serviços não executados, superfaturados e
acima da média de mercado.
Segundo a presidente da Câmara, vereadora Inês Costa (PMDB),
o relatório cita pelo menos quatro situações adversas, entre elas a contratação
da Empresa Vivo LTDA, no valor de R$181,92 mil, para a construção da cobertura
da quadra esportiva da Escola Municipal Professora Zara; o pagamento de R$141
mil à Empresa Rochão Comércio de Material Elétrico e Serviços LTDA, pela
reforma da Escola Municipal Francisca Monteiro; e a execução de contratos sem
licitação nos valores de R$7.249,00 e R$9.850,00, com a empresa Eletroquilo
Comércio e Serviços LTDA para serviços de instalação elétrica da Escola
Municipal Elcione Barbalho. No mesmo relatório, a CGU questiona as licitações
de R$ 220 mil para manutenção dos veículos da prefeitura, de R$ 12 milhões para
a compra de combustível e de R$224 mil para a compra da merenda escolar que,
segundo a vereadora, só dá para uma semana.
(DOL)
Nenhum comentário:
Postar um comentário