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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Comunidade denuncia más condições de escola em Magalhães Barata

Pais, alunos e professores de uma escola pública localizada na zona rural de Vila de Nazaré do Fugido, em Magalhães Barata, no nordeste do Pará, denunciam as más condições de conservação em que se encontra o prédio: mato por toda parte, salas de aula deterioradas, o teto ameçada desabar e o lixo toma conta do local. Mas, em nota, a Secretaria de Educação (Seduc) informou que iniciou em janeiro um levantamento das condições de estrutura física das escolas da rede estadual de ensino tanto da capital quanto no interior.

A Seduc também disse que organizou um mutirão dos técnicos de logística escolar da Secretaria para fazer uma revisão de contratos e processos licitatórios visando contornar situações como as de obras paralisadas.
Para evitar acidentes, os moradores derrubaram o que restava do muro. Por causa do estado de abandono da escola estadual professor Manoel Monteiro, os moradores se mobilizaram para pedir melhorias.

"Nós pagamos impostos e o Estado tem obrigação de ressarcir dando uma escola digna para os alunos, e não essa calamidade", reclamou José Correa, pai de um dos alunos.

Segundo os moradores, a última reforma da escola foi feita em 1996. Já em 2012, um laudo feito pelo Corpo de Bombeiros pediu a interdição da escola. De acordo com o documento, a estrutura física do prédio estava seriamente comprometida e a instalação elétrica exposta colocava em risco a vida dos estudantes. Além disso, o local não teria saída de emergência nem equipamento de combate a incêndios.

Por causa do prédio, sem condições de uso, os estudantes tiveram que ser remanejados para o salão paroquial da igreja. Ano passado, a Seduc decidiu que eles deveriam ir para tendas improvisadas que ficam atrás da igreja. O espaço, de 10 metros quadrados, comporta 30 alunos. E uma das professoras diz que é difícil dar aulas nestas condições.

"Essas tendas, por serem muito baixas, quando não está funcionando o ar condicionado, a sala esquenta muito e nós temos que liberar os alunos porque os professores não aguentam trabalhar porque fica muito quente", reclama a professora Diane Francisca.


Fonte G 1 Pará

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