
O assalto à agência do Banco do Brasil ocorrido na noite de
quarta-feira (4), em Santana do Araguaia, no sul do Pará, causou enormes
prejuízos na cidade. Na ação, os bandidos explodiram grande parte do prédio onde
funcionava a agência.
O forro de um hotel que fica localizado às proximidades do
banco caiu devido o impacto da explosão.
De acordo com informações da Polícia Militar, o bando era
formado por cerca de 10 homens fortemente armados com fuzil. Eles dinamitaram
os caixas eletrônicos e os cofres, que
horas antes haviam sido abastecidos por um carro forte.
AÇÃO OUSADA
O assalto ocorreu por volta das 20h, horário de grande
movimentação na cidade.
As informações são de que os bandidos levaram mais de R$ 1,5
milhões. O Banco do Brasil e a Polícia Civil não confirmaram que este tenha sido
o valor levado.
Durante o roubo, os bandidos queimaram carros para confundir
os policiais e explodiram os caixas da agência. Pessoas foram usadas como
escudo humano para evitar a aproximação de soldados da Polícia Militar.
O bando saiu em dois veículos no sentido da cidade de
Redenção. Um dos carros foi encontrado abandonado na BR-158.
Algumas pessoas foram levadas como reféns pelos bandidos e
liberadas às margens da Rodovia BR-158, a cerca de 10 quilômetros no sentido de
Redenção.
A polícia informou que não houve vítimas durante a troca de
tiros com os criminosos.
Equipes da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e
do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, do Batalhão de
Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, e da Companhia de Operações
Aéreas da Secretaria de Segurança Pública do Pará, com base em Redenção e
Marabá, já estão auxiliando os policiais da localidade a realizarem o cerco na
intenção de localizar a quadrilha.
Uma equipe da Polícia Militar de Redenção se dirigiu a região
do Cristalino, que abrange os municípios de Santana do Araguaia e Santa Maria
das Barreiras, onde parte do bando pode estar escondido. A situação é de pânico
na cidade, que por diversas vezes foi alvo dos bandidos.
(DOL com informações de Dinho Santos/Diário do Pará)
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