
Após informações desencontradas envolvendo a morte de Arthur
Vinicius, atleta do futsal Sub-17 do Paysandu, circularem nas redes sociais, na
quarta-feira dia 13, a Polícia Civil, enfim, confirmou o registro de um
Boletim de Ocorrência (BO) sobre o caso.
No início da madrugada de terça-feira dia 12, de acordo
com o BO registrado pelo primo de Arthur, na Delegacia do Marco, em Belém, o
atleta foi agredido fisicamente na Avenida Almirante Barroso, às proximidades
da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan).
O adolescente conseguiu fugir dos agressoores - três homens
em um carro prata, cujo modelo e placa ainda não identificados - quando o
vigilante de uma escola disparou para cima, o que fez com que os suspeitos
fugissem.
A família foi avisada por moradores que ajudam a socorrer
Arthur, que estava ensanguentado, e a Delegacia do Marco deve instaurar
inquérito para desvendar o caso.
Em nota, o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência
(HMUE), em Ananindeua, informou que o paciente deu entrada na unidade ainda
durante a madrugsada, às 2 horas e 3 minutos, vítima de agressão física com traumatismo
craniano grave.
O protocolo de morte cerebral foi iniciado às 10 horas e 26
minutos de quarta-feira dia 13. Em seguida, a família foi informada e orientada
da gravidade da situação.
Já o óbito foi confirmado às 4 horas da manhã desta quinta-feira
dia 14, após o paciente sofrer uma parada cardiorespiratória.
Por causa disso, um aditivo foi acrescentado ao documento
sobre a morte do jovem por morte encefálica.
Somente pela manhã, às 9 horas e 5 minutos, o corpo foi
encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Além do laudo médico e da necropsia, será feito um
levantamento de informações para verificar a existência de câmeras de segurança
que possam ajudar nas investigações.
A reportagem entrou em contato com o Paysandu, que se limitou a
informar que os familiares do jogador estão abalados e que não querem se
manifestar sobre o assunto.
O corpo de Arthur Vinícius estaria sendo velado na residência
dos familiares, localizado no bairro do Curió-Utinga.
(Bruna Dias e Andressa Ferreira/DOL com informações de
Alexandre Nascimento/Diário do Pará)
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