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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Padrasto é acusado de espancar e matar enteada

Padrasto é acusado de espancar e matar enteada (Foto: Divulgação)

Um crime bárbaro chocou os moradores da cidade paraense de Alenquer, região do Baixo Amazonas, na madrugada desta terça-feira (02). Na comunidade da vila Camburão, a 30 quilômetros do centro de Alenquer, Raimundo Pereira da Silva, de 58 anos, natural de Pacajá, é acusado de espancar até a morte sua enteada, uma adolescente de apenas 14 anos, e que era portadora de necessidades especiais.
Segundo os investigadores de Polícia Civil que estiveram no local do crime e prenderam o acusado em flagrante, a menina teve os dentes quebrados, tamanha a violência dos golpes recebidos.

Um dos investigadores relatou ao delegado Edjalmo Nogueira que a mãe da adolescente,Nazaré Barbosa dos Santos, disse estar "vigiando" o companheiro, pois sabia que ele estava querendo agredir a garota.

A mãe disse que teria dormido e acordou com um barulho. Então testemunhou Raimundo jogar a adolescente contra a parede e o chão. Em seguida, com um instrumento de açoitar cavalos conhecido como "muchinga", passou a bater na vítima.

O investigador percebeu que a adolescente estava machucada na boca e na altura do quadril, sendo 
que as duas pernas estavam inchadas. Ela ainda foi socorrida e levada a um hospital, porém não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. Raimundo foi preso em casa, na comunidade da vila Camburão. Ele portava várias espingardas e, a princípio, negou o crime. Instantes depois, todavia, acabou confessando que tinha dado um "corretivo" na adolescente.

PERÍCIA

Devido à gravidade da situação, o corpo da adolescente será levado para perícia criminal no Instituto de Criminalística em Santarém, já que apresenta suspeita de várias fraturas pelo corpo. Raimundo Pereira da Silva foi levado para a Delegacia de Polícia Civil de Alenquer e autuado em flagrante pelos crimes de homicídio e porte ilegal de arma de fogo.

Por medida de segurança, foi transferido para a penitenciária de Cucurunã, em Santarém, uma vez que populares ameaçavam invadir a Delegacia de Alenquer para fazer "justiça com as próprias mãos".


(JR Avelar/Diário do Pará)

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