No dia 29 de abril deste ano, Watila Kelry Soares
da Silva, 19 anos de idade, morreu afogada no Rio Uraim, no balneário Paserc,
logo após uma discussão que teve com uma adolescente que seria namorada de um
amigo com o qual bebia desde a noite anterior.
Em dado momento, quando todos banhavam, já tendo ingerido
bastante bebida alcoólica, Watila começou a ‘dar em cima’ do namorado da
adolescente, de apenas 14 anos de idade. A jovem, se sentindo traída foi tomar
satisfação com Watila e começou uma confusão entre as duas que foi contornada
em seguida.
Porém, a adolescente tramou matar Watila afogada por perceber
que ela estava muito embriagada e não teria condições de se defender. Neste
momento fatídico estavam apenas as duas garotas dentro do rio. A menor então,
arrastou Watila para debaixo d’água até que ela perdesse os sentidos.
As investigações da Polícia Civil para se descobrir a causa
da morte de Watila começou logo em seguida, porque havia muitas dúvidas e as
informações colhidas eram desencontradas. Mesmo assim, o caso foi arquivado
dando como certa a morte por afogamento.
O investigador da Polícia Civil Pontes, continuou a
investigação apoiado pelos seus superiores e demais colegas e descobriu que a
morte não foi uma fatalidade, mas tramada de forma ardilosa pela namorada de um
garoto que estava no grupo da bebedeira daquele dia.
A adolescente foi descoberta graças também a mãe da acusada
que ajudou a elucidar esse homicídio.
Portanto após quatro meses de muito trabalho investigativo e
da comprovação do homicídio e da confissão da acusada a Justiça determinou a
apreensão e internamento da adolescente sob a acusação de homicídio triplamente
qualificado, como asfixia, motivo fútil e sem dar chance de defesa à vítima.
A acusada foi apreendida no dia 19 de agosto, no Bairro
Jaderlândia e imediatamente encaminhada para o Centro de Internação Feminino de
Adolescentes em Belém do Pará.
Com informações do repórter Ronny Chaves