
A Polícia Civil prendeu Marcelo Silva da Cruz, Cristiano
Silva da Cruz e Ivanildo Pinheiro da Luz acusados da autoria do homicídio cuja
vítima foi Geovani de Araújo Leopoldino. A vítima foi assassinada a tiros em
decorrência de dívidas com o tráfico de drogas. A vítima foi sequestrada por
uma quadrilha formada por quatro homens e morta a tiros, na cidade de Bonito,
nordeste do Pará. O crime aconteceu no último dia 14, mas somente após dois
dias o corpo foi localizado. O caso foi registrado inicialmente como
desaparecimento pela irmã da vítima, Gigliane de Araújo Leopoldino, que
compareceu atá a Delegacia da Polícia Civil de Capanema para relatar o
desaparecimento do irmão.
As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 22. No
registro, a irmã da vítima relatou que o rapaz era viciado em drogas e que ele
estava devendo a traficantes de drogas, que constantemente o ameaçavam de morte
caso não pagasse a dívida. A equipe de policiais civis representada pelo
chefe-de-operações, investigador Luis Otávio, passou a investigar o fato até elucidar
o desaparecimento.
No último dia 16, durante as investigações, os policiais
chegaram aos autores do crime. Um deles, Ivanildo da Luz, era o proprietário do
veículo usado para conduzir a vítima ao local do crime. Já Cristiano teria
conduzido o carro e Marcelo da Cruz teria obrigado Geovane de Araújo Leopoldino
a acompanhá-los até o Travessão do "L", zona rural da cidade de
Bonito, nordeste do Pará, onde a tiros, teria morto a vítima. Após o crime, o
corpo foi enterrado no local, razão pela qual foram conduzidos e apresentadas
na Delegacia de Capanema, onde um dos presos, Marcelo, confessou ter matado
Geovani com três tiros na cabeça. Ele também revelou aos policiais que a vítima
havia sido enterrada no Travessão do L. Os policiais civis foram ao local, onde
encontraram a cova de Geovani. O Instituto Médico Legal foi acionado para fazer
a remoção do corpo. Os três foram autuados nos crimes de homicídio qualificado,
ocultação de cadáver e formação de quadrilha. Um quarto integrante da quadrilha
está foragido: Francisco Oliveira Moura, conhecido por Frank. A operação foi
comandada pelo delegado Gilvandro da Cruz Barbosa e pelo delegado Antonio
Benone, superintendente da Zona Bragantina.
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