
Diariamente, a Polícia Civil do Pará tira das ruas 60
criminosos. Em média, ocorrem 2,5 prisões a cada 60 minutos em decorrência do
trabalho da polícia judiciária do Estado. Entre os meses de janeiro e dezembro
de 2012, a Polícia Civil do Estado do Pará realizou 21.797 prisões. O
equivalente a 1.816 prisões por mês, cerca de 60,5 por dia. O número de prisões
aumentou 15,50% em relação às prisões efetuadas no mesmo período em 2011.
Quando comparadas com as prisões registradas no ano de 2010, a diferença aumenta
para 31,55%. Entre as 21.797 prisões, 6.219 – cerca de 30% - ocorreram em
decorrência de envolvimento com tráfico de drogas. Entre as prisões, está a do
traficante Jocicley Braga de Moura, 28 anos, mais conhecido por “Dote”, um dos
criminosos mais procurados do Norte e Nordeste do Brasil.
Dote foi preso no dia 13 de abril de 2012, por policiais
civis do Pará, na cidade de Fortaleza, no Ceará. O traficantes estava no centro
da capital cearense no momento em que foi localizado por uma equipe de
policiais civis da Divisão de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), da Polícia
Civil do Pará, sob comando do delegado Eder Mauro, titular da unidade policial.
Condenado a nove anos e seis meses de prisão em regime fechado, por tráfico de
drogas, pelo juiz Paulo Jussara Júnior, da Vara de Entorpecentes e Combate às
Organizações Criminosas do Pará, em dezembro de 2010, “Dote” estava na condição
de foragido.
A localização e captura do criminoso resultaram de dois meses
ininterruptos de investigações que mobilizaram o Sistema Integrado de Segurança
Pública do Pará, por meio de policiais civis da DRFR e policiais militares da
Ronda Tática Metropolitana (Rotam), em quatro Estados brasileiros. Os crimes
contra instituições bancárias também foram alvo do trabalho da polícia
judiciária. Em 2012, foram presos 132 assaltantes de banco e desarticuladas 20
quadrilhas especialistas nesta prática criminosa. Apenas na Delegacia de
Repressão a Roubos a Bancos (DRRB), foram instaurados 31 procedimentos
policiais relacionados a crimes contra instituições financeiras.
As operações coordenadas por esta delegacia especializada
resultaram em 52 prisões, o equivalente a 39,39% do total de ladrões de banco
presos no Estado. Mais do que capturar os responsáveis pelos crimes ocorridos,
as prisões significam que outros delitos deixarão de ocorrer. No último mês de
dezembro, uma quadrilha formada por cinco assaltantes de banco foi presa quando
se preparava para um assalto à agência bancária de São Félix do Xingu. As
investigações apontaram também que o grupo planejava explodir caixas eletrônicos
no município de Água Azul do Norte.
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