A reportagem flagrou a utilização de um aterro sanitário
irregular, localizado na Agrovila de Boa Vista, município de Castanhal,
nordeste do Pará, por diversos catadores de lixo que retiram do local,
diariamente, materiais de diversos tipos para comercialização e subsistência. A
exploração da mão de obra infantil também é cena comum no dia-a-dia do lixão.
O aterro existe há mais de 20 anos e estaria desativado,
segundo a prefeitura de Castanhal. No entanto, o local é o ambiente de trabalho
cotidiano de aproximadamente 200 homens e mulheres – incluindo crianças e
adolescentes – que buscam materiais que possam ser reaproveitados (como plástico,
garrafas pets, papelão e mesmo alimentos).
Segundo denúncias dos moradores da Agrovila, área do lixão
também exala odor e uma vasta cortina de fumaça que incomoda os moradores do
local, além de já ter causado doenças crônicas e contaminar trechos do Rio Apeú,
que passa por Castanhal.
Apesar das declarações da prefeitura de Castanhal de que o
aterro sanitário estaria desativado, a reportagem flagrou o despejo constante
de lixo na área.
Fonte: Dol
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