A Polícia Civil esclareceu a morte do estudante Fabricio
Huany Ramos Aquino, crime ocorrido no último dia 14, por volta de 21 horas, em
Castanhal, nordeste paraense. Os três envolvidos no crime já estão presos.
Os bandidos usaram duas motos para abordar a vítima, logo após a mesma sair de
um bar na cidade, e tentaram roubar o celular. Fabrício foi baleado durante a
ação criminosa e morreu no local. Apontada como a autora do disparo fatal,
Karoline Oliveira Rocha foi presa no último dia 25, em Marapanim, nordeste
paraense. Ela foi reconhecida como autora do crime.
As investigações tiveram início logo após o latrocínio e
contaram com o trabalho integrado das Polícias Civil e Militar, e apoio da
população por meio de informações, e do Ministério Público e Poder Judiciário
de Castanhal, que atuaram rapidamente na decretação das prisões dos envolvidos.
Durante as investigações, a equipe de policiais civis localizou e prendeu em
flagrante Benedito Diego Sousa Cunha e Roberty Junior Lima Galúcio, que foram
reconhecidos por envolvimento no crime. Com a prisão da dupla, a equipe de
policiais civis conseguiu identificar Karoline Rocha, a terceira pessoa
envolvida no latrocínio.
Com a divulgação da foto da suspeita, diversas informações
sobre o paradeiro da mulher chegaram ao conhecimento da Polícia Civil de
Castanhal. No último dia 24, o inquérito foi concluída com pedido de
prisão preventiva de Karoline à Justiça. A promotora da Justiça de Castanhal,
Ana Maria Carvalho, manifestou-se favorável à representação da Polícia Civil e
assim a juíza de Direito, Betania Batista, da Comarca do município, decretou a
prisão da acusada no dia 25. No mesmo dia, as investigações visando a
localização da acusada foram intensificadas até que a acusada foi localizada e
presa por uma guarnição da PM em um sítio na zona rural de Marapanim, onde
estava escondida desde a época do crime.
Perante os delegados Temmer Khayat e Vitor Fontes, a presa
confessou participação no latrocínio. Aos policiais, ela admitiu ter feito o
disparo fatal na vítima e revelou o local onde jogou fora a arma usada no
crime. Os policiais chegaram a levar a presa até o local indicado pela acusada,
porém a arma não foi encontrada. Na Delegacia, ela foi reconhecida por
testemunhas oculares do latrocínio. Sob orientação de um advogado, a presa
preferiu manter-se calada durante o depoimento. No dia seguinte, uma outra
vítima esteve na Delegacia e reconheceu a presa. Com um boletim de
ocorrência nas mãos, a vítima relatou que teve o celular roubado no último dia
13, um dia antes do latrocínio do estudante, por volta de 13h30, no bairro Novo
Estrela, em Castanhal.
Segundo a vítima, Karoline foi a autora do roubo. A acusada
teria descido da garupa de uma moto e feito a abordagem da vítima com uma arma
de fogo nas mãos, chegando a agredir a vítima com puxões nos cabelos para
obrigá-la a lhe entregar a bolsa. Na bolsa, havia a quantia de R$ 1,3 mil e um
telefone celular. Dessa forma, explica o delegado Temmer, Karoline vai
responder pelos crimes de latrocínio - roubo seguido da morte do estudante - e
pelo roubo do celular. A presa foi transferida ao Centro de Recuperação
Feminino em Ananindeua para ficar recolhida à disposição da Justiça.
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